25 mai 2011
Desde a eclosão da crise mundial e o escândalo da fraude que envolveu Bernard Madoff, o mundo foi forçado a repensar a economia e o mercado financeiro, assim como os seus conceitos e práticas. Ora, é exactamente a um processo desse tipo que podemos assistir neste momento junto dos accionistas da William Hill, que vetaram o aumento do salário e/ou a atribuição de prémios ao administrador da empresa, Ralph Topping .
De acordo com os responsáveis da William Hill, o objectivo era aproximar o salário do administrador da empresa aos de outras empresas da mesma dimensão e volume de negócios, compensando desta forma o facto de o seu salário não ter aumentado desde a sua nomeação, em 2008. Assim, pretendia-se agraciar Topping com um prémio de 1,65 milhões de libras pelos resultados obtidos pela William Hill no ano de 2010.
No entanto, os accionistas reprovaram por votação a medida, assim como a recondução dos auditores da empresa. Com efeito, esta decisão segue uma tendência que se está a tornar cada vez mais patente quer nos E.U.A. (onde o próprio presidente tomou medidas para que bancos e grandes empresas do ramo financeiro não caiam em comportamentos irresponsáveis e excessos descontrolados), quer na Europa, levando os accionistas a questionar os prémios milionários atribuídos aos administradores de grandes empresas, como foi o caso também, por exemplo, da EasyJet, empresa do ramo da aviação em que os accionistas tomaram uma decisão idêntica.
No que respeita à William Hill, esta postura mais zelosa e consciente terá tido em conta que, apesar de a empresa ter beneficiado de um aumento dos seus lucros, na ordem dos 7%, a cotação das acções no mesmo período desceu 8%.
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