3 set 2009

Apesar de vários países da União Europeia terem aberto as portas de vários países ao mercado do casino online, revelando assim um novo passo para a maior aceitação social destes espaços virtuais pela grande maioria da população, tem-se vindo a verificar, em sentido contrário, uma retirada das principais marcas destas mesmas nações acolhedoras. Muitos dos observadores pergunta-se se, afinal, a vida dos casinos online no Velho Continente foi, afinal, um fenómeno passageiro, e se tais acontecimentos poderão colocar em perigo a própria indústria como um todo.

Afinal de contas, o que está por detrás da saída de dezenas e dezenas de empresas de casino online da Europa? A questão torna-se particularmente importante no quadro do Reino Unido, país que registou o maior número de saídas nos últimos meses. A resposta à nossa primeira questão poderá ser clarificada com uma outra pergunta assaz pertinente: para onde vão estas empresas? Ao contrário do que se possa pensar à primeira partida, os vários casinos online que procederam à “evacuação” não apresentam qualquer tipo de problemas de gestão ou financeiros, ou sejam, continuam a operar e a funcionar com toda a normalidade, mas... num paraíso fiscal, e não no território primordialmente consignado.

De acordo com os gerentes dos principais casinos virtuais no Reino Unido, o estado inglês exigia demasiados impostos, pelo que se tornou mais viável mudar a localização da empresa para países conhecidos como paraísos fiscais, ou seja, livres de impostos, ou com uma percentagem de fisco muito pequena. Ainda de acordo com as mesmas fontes, não há motivo para alarme, tratando-se apenas de uma estratégia empresarial, e que não afectará o decurso normal das actividades. Em igual situação parecem estar as salas de poker virtual, bem como os inúmeros sites de apostas mais conhecidos do público, e que, até agora, tiveram o solo britânico como pátria.

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