22 jan 2008

Macau é uma estância de diversão extremamente conhecida no Extremo Oriente. É o único local na China onde a prática de jogos de azar é permitida, e tem vindo a conhecer um crescimento sustentado e regular, sobretudo pelas mãos do empresário Stanley Ho e da sua família. No ano transacto, Macau fez história na indústria dos casinos ao ter sido o centro de entretenimento que mais lucros obteve, num total de 7 biliões de dólares, tendo mesmo chegado a suplantar Las Vegas.

A cidade de Macau volta às notícias desta vez por um facto diferente. Preocupados com factores sociais, o governo macaense está prestes a pôr em prática uma nova lei, que pretende aumentar a idade permitida para participar no mundo do jogo. Tal medida também já foi avançada na Grã-Bretanha, e mesmo em alguns casinos online, que, face às novas tecnologias, consegue controlar mais facilmente a penetração ilegal de adolescentes no seus espaços. Em Macau, e visto que o mercado dos jogos de sorte é um dos pratos fortes da sua economia, esta lei visa não apenas os potenciais jogadores, mas também todo o pessoal que trabalha e colabora na vida do casino. Dentro em pouco tempo, todos os jovens com 18 anos não poderão jogar nem trabalhar nos casinos, tendo de esperar até aos 21 anos de idade.

Ainda assim, os actuais postos de trabalho estarão perfeitamente assegurados àqueles que estão abaixo da idade permitida. Também não se pode falar de uma situação futura de desemprego entre os jovens, uma vez que Macau tem muitas outras áreas de serviços e imensas alternativas de emprego. Tanto as autoridades políticas como dos operadores de casino, nomeadamente a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, estão a trabalhar neste projecto e na nova legislação, afirmando que vai de encontro aos seus princípios sociais e morais.

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