14 jun 2007

Até há bem pouco tempo, o único local da China, imenso país inserido no mega-continente asiático, onde estavam permitidos os jogos de sorte e azar em estabelecimentos próprios, os casinos, era Macau, alguns destes, aliás, com versões em casino online. A região autónoma macaense, hoje sob administração chinesa, foi outrora considerada a Las Vegas asiática. Muitos dos países do Extremo Oriente começam a aperceber-se do grande potencial económico que os casinos constituem, compreendendo que o acordar da economia dos já vários tigres asiáticos têm vindo a permitir a subida do nível médio de vida, e a consequente preponderância para o consumo de bens de lazer, entre os quais, os jogos de casino.

São vários os países que, pouco a pouco, vão alterando a sua política governamental face ao jogo. Singapura, a título de exemplo, alterou as leis respeitantes aos jogos de sorte e azar em 2005, esperando com tal atitude, a par da abertura de vários casinos no território, tornar-se um chamariz de turistas amantes do jogo. No Japão, o partido maioritário no governo vê com bom olhos a legalização dos casinos, esperando também atrair turistas e investidores estrangeiros, parecendo estar na forja uma lei favorável à implantação do jogo, até porque a sociedade nipónica, grande consumidora dos casinos online, parece mais tolerante em relação a este assunto.

Numa atitude de clara expansão do mercado do jogo encontramos a Coreia do Sul, com um projecto de abertura de três casinos, perfazendo assim um total de dezassete. Diga-se, de passagem, que os sul-coreanos estão autorizados a apostar em apenas um destes estabelecimentos. O objectivo do país, segundo os analistas, é a assumir uma atitude competitiva face aos mercados de jogo japonês e chinês (macaense). No Taiwan, o governo já adiantou a possibilidade de aprovar uma lei favorável à implantação de casinos. De acordo com os analistas, são também de aguardar algumas versões asiáticas de casinos online, postas à disposição para todo o planeta.

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