20 jun 2011

Malta, país em que o jogo online é legal e que, por isso mesmo, acolhe várias operadoras de jogo, está ser estudado como exemplo para futuras regulamentações do jogo noutros países europeus. E a verdade é que Malta não poderia ser mais exemplar no que respeita ao jogo; com efeito, os estudos têm apurado que a indústria não constitui apenas uma significativa fonte directa de rendimentos para o estado (por via dos impostos que paga), mas também dá emprego a mais de 800.000 pessoas.

Desta forma, os estudos comprovam que o jogo beneficia a economia de uma forma directa e explícita, mas não é tudo: o jogo online, através da sua ligação com os agentes de apostas, fomenta as próprias actividades desportivas, bem como o investimento nas mesmas, gerando assim mais actividade económica e financeira, o que alimenta a economia.

Outra informação pertinente que pode ser retirada destes estudos e ser usada noutros países é que os cidadãos de Malta confiam no jogo enquanto actividade legalizada e regulada, dando garantias de responsabilidade e segurança aos seus praticantes; por outro lado, o jogo ilegal é fortemente associado a actividades ilícitas, motivando grande desconfiança junto dos malteses. Ainda assim, o jogo enquanto actividade paralela terá gerado 148 mil milhões de euros, valor tão exorbitante que, decerto, irá intensificar ainda mais a desconfiança face ao jogo ilegal.

Assim, a União Europeia dispõe agora de ainda mais dados e informações que muito poderão contribuir para uma célere uniformização da legislação sobre o jogo online a nível europeu, sendo que os estudos apontam de forma flagrante para as vantagens que a liberalização do mesmo poderia trazer ao continente no seu todo e a cada país em particular.

Artigos relacionados: