29 out 2009
Macau é, e continuará a ser por muitos anos, a capital do jogo livre na China. Sendo o único local onde os jogos de sorte são totalmente permitidos, esta cidade, que já foi, em tempos, portuguesa, parece ter encontrado o seu caminho para os anos vindouros, tendo este ano ficado marcado pelos lucros, e muito menos pelos fracassos financeiros que pautaram os últimos meses. Com efeito, os números são reveladores de um ano bastante dourado para praticamente todos os operadores chineses na área do jogo, dos quais se destacam Stanley Ho.
De acordo com os números oficiais, entre Janeiro e Setembro de 2009 os casinos macaenses facturaram mais de 83 milhões de patacas, total que corresponde a cerca de 10 biliões de dólares. Não nos podemos esquecer do cenário negro que os analistas pintaram no princípio do ano, momento em que a crise financeira mais duramente atacou o sector lúdico. Na verdade, o abrandamento de algumas obras e construção de novos espaços de lazer pareceu pesar consideravelmente para um sentimento negativo face ao risco de novos investimentos. Espaços de luxo em projecto, de que é exemplo um complexo grandioso desenvolvido pelo sucessor de Stanley Ho, foram simplesmente abandonados.
Talvez a contenção nos custos tenha sido a chave do extraordinário sucesso deste ano, ao qual também não são alheios os esforços dos vários casinos, em conjunto com as autoridades chinesas, para chamar cada vez mais visitantes amantes do jogo. Os produtos mais comercializados são o Bacará, as partidas de Blackjack para grandes apostadores, e, como não poderia deixar de ser, as máquinas de slot, que ocupam áreas extensas nos vários casinos. Ao todo, existem em Macau cerca de quatro mil mesas de jogo, e quase quinze mil máquinas de slot, em suma, um grandioso e frutífero império.
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