24 set 2007

Não constitui nenhum mistério que a maioria das pessoas deseja participar em actividades que lhes são agradáveis. Viajar, sair com os amigos, frequentar discotecas ou bares, ingerir bebidas alcoólicas e tabaco, são acções através das quais "quebramos a rotina", fugimos da azáfama diária, e que fazemos, ou deveríamos fazer, com conta, peso e medida. O jogo é também uma forma de diversão, e, aliás, jogar num casino online tornou-se uma forma de entretenimento de eleição para muitas pessoas. A questão está em que muitas das actividades em que participamos para nos divertirmos podem rapidamente tornar-se um vício, exactamente porque as consideramos agradáveis. Contudo, como se costuma dizer, tudo deve ter conta, peso e medida, e tudo o que é em excesso deixa de ser bom para tornar-se perigoso.

Todas estas consideraçóes podem ser feitas em relação aos jogos de sorte, quer sejam jogados em casinos tradicionais, ou em casinos online. Ainda assim, e de acordo com alguns estudos, apesar dos benefícios do jogo no casino online, este pode encaminhar para um maior perigo do utilizador, que, longe dos olhos de pessoas desconhecidas, longe da restante sociedade, e no conforto e segurança do seu espaço preferido, o jogador perde o "controlo", e o hobby do jogo passa rapidamente a controlar a sua vida. Estes casos são, contudo, uma excepção à regra, uma vez que os jogadores de casinos online são advertidos de forma mais do que suficiente, e são geralmente pessoas responsáveis.

Outro dos perigos que o jogo comporta tem a ver com a possibilidade de ganhar dinheiro e prémios, o que não acontece com outros passatempos, onde, pelo contrário, temos de despender dinheiro sem receber nenhum bem monetário em troca. Num jogo de casino online podemo-nos habilitar a prémios fabulosos, mas não devem, nem nunca poderão ser vistos como a solução para algum tipo de problemas financeiros, e muito menos como substituto de uma actividade laboral. A adição ao jogo é, com efeito, uma doença, mas uma doença minoritária. Tal como os meios de comunicação ou estudos nos podem fazer crer, mais de 90% dos utilizadores de casinos online e de apreciadores de jogos de casino não são viciados, nem nunca o serão.

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