17 out 2007

Ainda que uma minoria dos países que constituem a União Europeia, como o caso da Itália, sejam favoráveis ao desenvolvimento do jogo e da indústria do jogo, tanto a nível de empreendimentos no terreno, como pela “edificação” de casinos online ou fabricantes de software específico, a esmagadora maioria das restantes nações pretende liquidar o negócio dentro dos seus territórios, utilizando para isso vários métodos. Conforme temos vindo a verificar, no Reino Unido fazem-no através de legislação violenta, que pretende coarctar os movimentos individuais em torno do mundo do jogo. Outros países adoptam as mesmas linhas estratégicas, como é o caso da Suécia.

Desde há alguns anos para cá, a Suécia tem vindo a destacar-se entre os restantes países europeus pela sua capacidade e brilhante arte de negociar e expandir-se a nível mundial. Não, certamente não nos referimos ao fenómeno Ikea, mas, mais concretamente, ao súbito e intensificado crescimento na área da indústria do jogo e dos casinos online. Desde desenvolvimento de software “híbrido”, a ser utilizado tanto nos casinos tradicionais como nos casinos virtuais, a novas soluções tecnológicas para tornar o mundo do jogo ainda mais divertido e emocionante, a Suécia tem “dado cartas” nesta área do negócio. E, certamente, tal não passou despercebido ao sempre atento olho do Estado e das autoridades.

Desta forma, e em vez de tomar medidas legislativas drásticas, o quadro político opta por fazer vistorias periódicas à forma como as empresas do jogo e dos casinos online funcionam, nomeadamente, qual o número de empregados de cada uma das empresas “suspeitas”, e se é operado jogo ilegal, além de evasão fiscal. Nos últimos tempos, semelhante inquérito foi aberto contra a Redbet, dois meses após o início da vistoria ao site Online-Casinos.com. Através destes inquéritos, as autoridades tentam descortinar se e qual a percentagem de jogo ilegal que está a ser conduzida a partir de território sueco. Assim, todas as empresas a operar na Suécia consideram dever estar alerta e tomar as medidas necessárias para fazer face a tais “interrogatórios”.

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