10 abr 2007

Não é novo que as terras de Sua Majestade sejam alvo de notícias no que toca ao mundo do casino online. Na verdade, a análise a algumas das notícias acerca do casino online no Reino Unido dá-nos a ideia do ainda difícil posicionamento dos governos face às novas formas de entretenimento, e ao seu enquadramento jurídico, e, sobretudo, social. É desta forma que vamos sendo confrontados com novidades aparentemente controversas, quando o tema principal é o casino online. Para tal, façamos atenção a, pelo menos, três notícias editadas nestes últimos meses, referentes à indústria dos casinos virtuais no Reino Unido.

No mês de Março deste ano, podia ler-se que uma das principais batalhas no que refere à educação cívica nas escolas britânicas passava pelo alertar os alunos, desde tenra idade, para os malefícios do jogo, e, em particular, para os perigos que o casino online, no âmbito dos jogos de azar, pode aportar. Em pelo menos dois estabelecimentos de ensino privados são oferecidas aulas onde se aborda o tema do jogo, tanto em casinos tradicionais, como no casino online. A principal preocupação parece ser o alerta contra o jogo compulsivo, já que foram reportados alguns casos de crianças cujo aproveitamento escolar diminuiu, pelo facto de jogarem até muito tarde em casinos online.

"Paralelamente, e quase em simultâneo com estas notícias, surge-nos uma outra que dá conta do levantamento do embargo contra a publicidade de jogos de azar nas televisões e outros meios de comunicações britânicos. A partir de Setembro de 2007, qualquer casino online e outros sites de apostas online poderão fazer livremente a sua publicidade, ao alcance de todos. Ainda assim, apesar de um grande passo em frente na aceitação do casino online neste país, os anúncios deverão seguir algumas regras, nomeadamente não se destinarem a crianças. Desta forma, fará todo o sentido educar-se positivamente os mais jovens no âmbito da questão do jogo no casino online.

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